
29 de abril de 2011 | 00h00
A obrigatoriedade de ter autorização do dono ou da Prefeitura para atuar "já é o que acontece hoje." Ele defende que tanto a pichação quanto o grafite são formas de protesto e não têm a intenção de serem autorizados. "O ato pode ser uma contravenção, e o artista poderia pagar multa e reparar os danos a quem tenha causado. Mas não ser tratado como criminoso."
Para Ribeiro, é um paradoxo o poder público apoiar ações de grafite, como o túnel da Avenida Paulista dedicado à imigração japonesa, e coibir a prática.
O artista plástico Chivitz diz que a lei pode ter a vantagem de chamar a atenção para o tema e diminuir a repressão policial aos grafiteiros. Ele também critica a necessidade de pedir autorização. "Não muda nada do que é hoje." Chivitz diz ser favorável à restrição de venda de produtos para menores.
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