A missa de sétimo dia e o culto ecumênico em memória das 12 crianças mortas no massacre de Realengo contaram com a presença de familiares das vítimas, diversos líderes religiosos, parentes de vítimas da violência e reuniu cerca de 2.500 pessoas, na frente da Escola Tasso da Silveira. O sargento da PM Márcio Alexandre Alves, que impediu a continuação da chacina ao ferir o atirador e ex-aluno da escola, Wellington Menezes de Oliveira, foi recebido aos gritos de herói. Ele emocionou o público ao pedir que o colégio não fosse abandonado pelos alunos. "Aqui vocês terão todo o apoio necessário." Muito emocionados, os parentes das crianças mortas assistiram às cerimônias sentados nas primeiras fileiras. Eles receberam a solidariedade dos familiares de outras vítimas da violência no País, incluindo Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni. "Eu vim até o Rio para dar o meu apoio, pois eu recebi muita solidariedade dessas mães quando minha filha morreu e agora faço minha parte como mãe e cidadã", disse Ana.No fim, os líderes religiosos retiraram os cartazes e faixas de solidariedade dos muros da escola. O arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, disse que "é hora de seguir em frente". "Aqui tem de se tornar um lugar onde as crianças possam estudar com tranquilidade."