DUAS PERGUNTAS PARA...Otávio do Rêgo Barros, comandante da Força de Pacificação.

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Por Redação
Atualização:

1. Por que a opção de chamar os paraquedistas neste momento? A tropa vem auxiliar o momento de paz. Estamos nos aproximando do Natal e do ano-novo, um período em que a população fica mais em suas casas e vários eventos estão programados. O Exército entendeu que é possível aumentar a sensação de segurança. 2. É desgastante ter de evitar o confronto para evitar morte de inocentes e ao mesmo tempo conviver com a acusação de ausência de prisões ou falta de embate com os criminosos? O efeito colateral é nossa maior preocupação. Não temos a preocupação de sermos mais ou menos letais. Se a operação colocar em risco a vida de um morador, o criminoso vai escapar e nós o prenderemos depois. Essa é uma regra de engajamento. A população é decisiva para o emprego da letalidade. Eu durmo quatro horas por dia, porque nós temos de estar em todos os lugares e o tempo todo, justamente para proteger a população. Há um desgaste, mas a tropa está preparada. /P.D.

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