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Dois últimos corpos são liberados do IML no Guarujá

Até o momento, 18 pessoas morreram e 31 ficaram feridas após o tombamento de um ônibus no km 84 da Rodovia Mogi-Bertioga, no litoral de São Paulo

Por Fábio Lemos Lopes
Atualização:
Otacílio Pereira e Maria Alves são pais de Rita de Cássia, de 19 anos, morta no acidente Foto: Maurício de Souza

Os dois últimos corpos das vítimas do acidente que tombou na Rodovia Mogi-Bertioga no final da noite desta quarta-feira, 8, chegaram por volta das 14 horas no Instituto Médico Legal (IML) do Guarujá, no interior de São Paulo. Eles estavam desde cedo no Hospital Santo Amaro, na cidade do litoral sul.

Até o momento, 18 pessoas morreram no acidente. A polícia afirma que algumas vítimas seguem internadas em estado grave. Os 16 corpos que já estavam no IML passaram pela autópsia. Familiares fazem agora o reconhecimento para a liberação. O transporte, velório e enterro dos corpos ficarão a cargo da Companhia União Litoral, empresa proprietária do ônibus fretado.

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Entenda o caso. Um ônibus com pelo menos 46 pessoas a bordo capotou na noite desta quarta-feira, 8, deixando 18 pessoas mortas e 31 feridas. O veículo levava estudantes das Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e Braz Cubas (UBC) para a cidade de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.

O acidente aconteceu no km 84, na divisa entre Mogi das Cruzes e Bertioga. Ainda segundo informações dos bombeiros, o motorista perdeu o controle do veículo, colidiu de frente com um rochedo na pista contrária e caiu em uma ribanceira.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, oito vítimas estão no Pronto-Socorro de Bertioga, quatro no Pronto-Socorro de São Sebastião, quatro na Santa Casa deMogi das Cruzes e três no Hospital Santo Amaro, no Guarujá. Quinze vítimas morreram no local do acidente e outra, no PS de Bertioga, e duas no Hospital Santo Amaro.

O delegado Fábio Pierre, da Delegacia de Bertioga, responsável pela investigação das causas do acidente, disse em entrevista à Rádio Estadão que o ônibus ficou totalmente danificado, o que deve atrapalhar as investigações.

"Os danos causados no ônibus dão a impressão de que houve um atentado terrorista, parece que uma bomba foi colocada dentro dele e ele implodiu. Não dá para entender como, felizmente, algumas pessoas saíram vivas daquele coletivo", disse o delegado.

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Pelos menos 20 viaturas e 67 homens do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, além de oito ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do litoral, atenderam o caso. Grupos de outras cidades litorâneas também foram deslocadas para prestar atendimento às vítimas.