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Dois policiais militares são assassinados na zona leste

Os latrocínios foram praticados contra policiais que estavam em motocicletas particulares

Por Ricardo Valota e da Central de Notícias
Atualização:

Dois soldados da Polícia Militar foram mortos por assaltantes nos bairros de Vila Matilde e Itaquera, na zona leste de São Paulo, na noite de quinta-feira, 4. Em ambos os casos, as vítimas estavam de moto e até as 2h30 desta madrugada desta sexta-feira, 5, nenhum suspeito havia sido detido pela polícia. Eram 22h45 quando o soldado Fernando Pereira, de 29 anos, chegava ao condomínio onde mora, na Vila Matilde. Lotado no 45º Batalhão, da Sé (centro) e ocupando uma moto Honda Falcon 400 cc, o soldado foi abordado por dois homens. Ao levantar os braços, Fernando, que nesta quinta-feira havia completado o segundo dia do curso das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), deixou a arma aparecer. A dupla, ao perceber que Pereira era um policial, tomou a arma dele e atirou quatro vezes. Dois dos tiros teriam sido disparados com a arma da vítima. A dupla fugiu sem levar a moto. Mesmo encaminhado ao pronto-socorro da Vila Matilde, o soldado, casado há 4 anos e pai de uma menina de 2 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. O caso foi registrado no 10º Distrito Policial, da Penha. Duas horas e meia antes, o mesmo já havia ocorrido com o soldado Antonio Francisco Pereira, de 33 anos, lotado no 21º Batalhão, da Mooca, foi baleado por assaltantes no Jardim Helena, região de Itaquera. Policiais militares foram acionados para o local do crime após ligações feitas ao 190 informado sobre disparos de arma de fogo. Não se sabe ainda quantos eram os assaltantes, que levaram do policial a moto Honda Falcon preta, placas DJJ 6766/SP. O soldado, que estava na corporação desde 1997, morreu quando era atendido no pronto-socorro do Hospital Planalto. O latrocínio - roubo seguido de morte - foi registrado no 103º Distrito Policial, da Cohab José Bonifácio. Nenhuma testemunha foi ouvida até o momento pela polícia, que tem mais detalhes sobre a vítima pois nenhum parente de Francisco havia comparecido na delegacia até as 3 horas.

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