Do chicotinho para as aulas de balé em ONG

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Por Redação
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Houve um tempo em que o ator Eriberto Leão, que atualmente faz papel de galã no horário nobre da Globo, era conhecido como o namorado da Tiazinha (um papel de certa maneira mais invejável, já que, na novela, o desempenho de Leão vem sendo considerado bastante sofrível). Tiazinha foi uma dominatrix estilizada, mascarada e domesticada, que surgiu no programa H, apresentado entre 1996 e 1998 por Luciano Huck na TV Bandeirantes, e virou símbolo sexual com um chicotinho na mão. Passaram-se 13 anos e, em boa parte deles, Suzana Alves, a pessoa por trás do personagem, explorou a fama até o fim. Tiazinha fez publicidade, Playboy, licenciou a marca. Ultimamente, seu projeto mais ambicioso tem sido livrar-se do estigma de mulher-objeto. Jogou máscara e chicotinho fora e quer "falar sério". Em vez de ficar em posições até perigosas para a coluna, Suzana agora se dedica à técnica postural do pilates e dá aulas de balé para crianças em uma ONG. Estudou teatro com o Grupo Tapa e com Antunes Filho e participa de um grupo de pesquisa em Artes Cênicas da USP. Pretende também montar um monólogo ainda neste ano. No cinema, fez pontas em filmes aplaudidos pela crítica, como O Cheiro do Ralo.

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