
24 de janeiro de 2014 | 02h14
Canteiro de obras. Essa é a melhor expressão para definir, de modo geral, a situação dos museus da USP. Seja por necessidade física - caso do Museu Paulista -, ou para melhor acomodar acervo e visitantes - caso do complexo que está sendo construído na Cidade Universitária -, obras se espalham pelas instituições mantidas pela universidade.
Um dos mais visitados cartões-postais de São Paulo - recebia em média 300 mil pessoas por ano -, o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, não suportou o peso dos 150 mil itens do acervo, as intempéries, os mais de 100 anos do prédio e a falta de manutenção. Sua interdição foi decretada em 3 de agosto. Ainda não há prazo para a reabertura, mas a administração prevê também a construção de um anexo para acomodar a reserva técnica.
No coração da Cidade Universitária, desde 2012, está sendo construído o complexo Praça dos Museus, com 53 mil metros quadrados. O projeto é assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Quando concluído, abrigará as novas sedes do Museu de Arqueologia e Etnologia e do Museu de Zoologia.
No ano passado, o arquiteto apresentou proposta para que um novo edifício do Museu de Arte Contemporânea (MAC) seja feito no complexo. Funcionários não confirmam se a ideia está sendo levada adiante. Em janeiro de 2012, o museu passou a ocupar o antigo prédio do Detran, no Ibirapuera.
Localizada na Lapa, a Estação Ciência passa pela primeira grande reforma desde que foi criada, há 26 anos. Os galpões vão receber um anexo de vidro, além de dois elevadores em cada lateral do prédio. As torres e o desenho arquitetônico não serão alterados. A Estação deve reabrir em 2015.
A última grande obra concluída da USP foi a construção, na Cidade Universitária, da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Inaugurada em março do ano passado, custou R$ 160 milhões. Abriga 32 mil títulos - além da coleção integral do jornal O Estado de S. Paulo - e é aberta ao público em geral.
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