17 de abril de 2011 | 00h00
Outro escritor, esse com uma carreira literária mais sólida e com a inscrição assegurada, vai adotar uma campanha mais agressiva. "Mandei e-mail para todos os acadêmicos. É a última tentativa. Moro longe, não consigo fazer a política necessária", diz o poeta Luiz de Miranda, autor, segundo ele, da obra poética mais extensa do mundo, com 2.706 páginas. A torcida por Miranda, que é candidato pela terceira vez, é formada por vários "nomões" da literatura brasileira, como Luiz de Assis Brasil, mas há quem dê a disputa entre Antonio Torres e Merval Pereira como a mais quente.
Alguns candidatos de primeira viagem se aventuram a conseguir uma vaga na ABL. A poetisa Delasnieve Daspet, de Mato Grosso do Sul, acredita que "todos somos imortais, passando por academias ou não". Ela se diz representante de um grupo de poetas com mais de 7,5 mil associados - a Associação Internacional de Poetas del Mundo.
Assim como Delasnieve, o escritor Carlos Alves Jr. é candidato pela primeira vez. Seu trabalho, por ele mesmo: "Meu texto segue a linha de uma tese básica de transformação social. Relaciono a questão política e econômica com a questão metafísica, incluindo uma versão orientalista que procura potencializar o entendimento e a capacidade de pensar." Ao lado de Luiz de Miranda, Merval Pereira e Antonio Torres, completam a lista dos inscritos para a disputa pela cadeira 31, que deve ocorrer em junho, Levi Pereira Soares, Eloi Angelos Ghio, José Paulo da Silva Ferreira, Bruno Araújo de Melo e Leda Prado.
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