22 de julho de 2010 | 00h00
"A senhora poderia ter a fineza de deixar seu veículo solto, por favor, madame!" É o mínimo que se pode esperar da regulamentação do achaque. Se o sujeito que vai te tomar uma grana preta num canto escuro e sem policiamento da cidade está cadastrado na Prefeitura, no sindicato ou no quartel, francamente, tanto faz. Mais importante, nessas horas, seria evitar o estresse provocado pela abordagem quase sempre grosseira do guardador de automóveis. "Deixa "10 real" aí na minha mão, tia!"
Claro que há exceções. O leitor provavelmente conhece um flanelinha gente boa e, me ocorre agora, se todo motorista indicasse o guardador de sua confiança, os mais votados poderiam ser oficializados no exercício legal da profissão. Parece ideia de jerico, mas, cá pra nós, recadastrar a ilegalidade também é, né?
Celebricraque
O futebol, para o Neymar, hoje em dia é bico. Dinheiro pra valer ele ganha na grande área dos eventos. Repara só!
Melhor que a encomenda
Caso São Paulo não consiga solucionar a tempo o problema de falta de estádio para 2014, Hebe Camargo já ofereceu sua mansão para a festa de abertura da Copa do Mundo. Cá pra nós, o jogo de estreia, em si, nem costuma ter muita graça.
Mercado livre
Pelas previsões do comércio para o Dia dos Pais, este ano o livro novo de Paulo Coelho (O Aleph) vai vender feito telefone celular.
A luta continua!
Recém chegados a Madri, dissidentes cubanos libertados na semana passada em Havana só ainda não iniciaram greve de fome contra o governo de José Luis Rodríguez Zapatero porque a comida foi a única coisa que não os deixou irritados na Espanha.
Operação tapa buraco
Uma coisa fica muito clara nas imagens que documentam as tentativas da British Petroleum para estancar os vazamentos de óleo no Golfo do México: nem nas emergências dos grandes hospitais públicos brasileiros ainda se trabalha com tanta precariedade em procedimentos de controle de hemorragia em acidentados de trem.
Sorria!
Faltam ainda 14 dias para o primeiro debate na TV entre os candidatos a presidente. Promete ser um dos momentos mais aborrecidos da democracia brasileira, mas, até lá, divirta-se!
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