PUBLICIDADE

Dinheiro em espécie, ação fácil e vigilância fraca atraem ladrões

Por É EX-SECRETÁRIO NACIONAL DE SEGURANÇA e DÁ CONSULTORIA PARA A FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BANCOS (FEBRABAN)
Atualização:

Análise: José Vicente da Silva FilhoExistem três fatores que ajudam a explicar a dificuldade na redução dos casos de furto a caixas eletrônicos. Primeiro, os ladrões enxergam vantagens nesse tipo de ação. São crimes que podem ser cometidos de madrugada, em alvos que não são guardados por seguranças e que armazenam dinheiro em espécie. Segundo, existe dificuldade na fiscalização na venda de dinamite, usada nessas ações. Finalmente, os bancos têm sido lentos na instalação de tecnologias para coibir furtos.O uso dos homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e do equipamento da Força Tática da PM para atuar de madrugada acabaram diminuindo a ação das quadrilhas especializadas. É preciso inteligência para descobrir os grupos mais atuantes e, assim, reduzir o total de casos em São Paulo. Em outros Estados, como Paraná e Santa Catarina, esses casos também têm ocorrido com frequência. Já na Europa, a tecnologia deu bons resultados.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.