
26 de outubro de 2013 | 02h01
Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, a presidente disse que, até o fim deste mês, deverão estar aptos para trabalhar 3,8 mil profissionais selecionados para o Mais Médicos.
Até o fim do ano, ela estima que 7,5 mil médicos estarão em ação no programa, o que representa metade da meta prevista até o início do segundo trimestre de 2014.
Dilma definiu o programa como uma iniciativa que "leva o médico até onde não tem, como a periferia das grandes cidades brasileiras e o interior do País, as cidades do Norte e do Nordeste, a fronteira e também as cidades médias". Para ela, este é um processo que está andando adequadamente.
Após a presidente ter sancionado nesta semana a Lei do Mais Médicos, a emissão dos registros para os médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior passou a ser atribuição do Ministério da Saúde, e não mais dos conselhos regionais de Medicina (CRMs).
Registro. Os 656 profissionais, cujo registro já foi autorizado, receberão uma declaração provisória até que a cédula de identidade médica que está sendo produzida pela Casa da Moeda em 30 dias fique pronta.
Esses médicos estão distribuídos por 357 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas - a maioria deles (65%) concentra-se no Norte e Nordeste.
Dos 180 estrangeiros que estavam sem registro e agora receberam a autorização do Ministério da Saúde, 106 estão em Estados cujos conselhos de medicina não emitiram nenhum registro - Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão.
Segundo a lei sancionada pela presidente nesta semana, o registro único autoriza o exercício da medicina exclusivamente no âmbito do programa federal e por um período de três anos, não podendo atender na rede privada.
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