
08 de julho de 2011 | 00h00
Mesmo com o DHPP no caso, as investigações não andaram. O advogado Dimas Corse Nogueira afirma que a equipe de homicídios demorou 22 horas para chegar à delegacia onde o caso estava sendo registrado. Naquela noite, os policiais disseram que ainda tinham três lugares para investigar.
Segundo o irmão do sobrevivente, ele se entregou quando foi abordado pelos policiais. Levou um tiro nos óculos e achou que iria morrer. Neste momento, um ônibus parou no sinal vermelho e os passageiros testemunharam a cena. Acha que por isso não foi morto.
Seu irmão correu e se escondeu na garagem de uma casa próxima. O pai dos garotos disse que foi falar com o dono da casa, que tem medo de se identificar, e disse que o menino foi executado ao se entregar.
Nogueira afirma que levou o caso à Corregedoria para reclamar melhor investigação. Ele viu com bons olhos a vinda do DHPP, mas acha que ainda falta apoio do governo para que as resistências sejam bem apuradas. "Como pode demorar 22 horas para chegar à delegacia? É preciso melhorar a estrutura", diz.
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