Detidos por chacina são responsáveis por 23 mortes e 7 tentativas
Segundo Alexandre de Moraes, comando da PM em Osasco deve ser 'mudado em breve' por causa da série de ataques
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Por Alexandre Hisayasu
Atualização:
SÃO PAULO - Os cinco policiais militares e o guarda-civil metropolitano presos na manhã desta quinta-feira, 8, suspeitos de envolvimento na maior chacina da história de São Paulo são responsáveis por 23 mortes e sete tentativas de homicídio que ocorreram entre os dias 8 e 13 de agosto, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
A motivação para os crimes foi o assassinato do cabo da PM Avenilson Pereira de Oliveira e de um guarda-civil. No dia 8 de agosto, ocorreram cinco mortes em Osasco (4 relacionadas aos suspeitos) e, em seguida, a chacina que deixou 19 mortos e cinco feridos na Grande São Paulo.
Ataques em Osasco e Barueri
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Ataques em Osasco e Barueri
Dezenove pessoas morreramapós ataques nas cidades de Osasco e Barueri Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques em Osasco e Barueri
A polícia está investigando o caso, e trabalha com a hipótese de os ataques terem relação entre si Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques em Osasco e Barueri
Esta é a maior chacina do ano em São Paulo. Desde o início de 2015, seis chacinas ocorreram no Estado. Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
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O primeiro ataque registrado pela polícia aconteceu às 20h49 Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Em menos de duas horas, a Polícia Militar registrou assassinatos em oito endereços diferentes em Osasco e outros dois na cidade de Barueri Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Ainda não há informações da polícia sobre o que poderia ter motivado os crimes Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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A investigação é feita pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, e concentrada no 10º DP de Osasco Foto: EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ataques em Osasco e Barueri
Há a suspeita de que as mortes tenham ocorrido em reação ao latrocínio de um policial militar em Osasco e um guarda civil metropolitano em Barueri Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
Ataques em Osasco e Barueri
A polícia encontrou várias cápsulas nos locais dos crimes, de armas de calibre 38, .380 e uma pistola 9 mm. Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
Ataques em Osasco e Barueri
Esta é a maior chacina do ano em São Paulo. Desde o início de 2015, seis chacinas ocorreram no Estado. Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
Ataques em Osasco e Barueri
Esta é a maior chacina do ano em São Paulo. Desde o início de 2015, seis chacinas ocorreram no Estado. Foto: Rafael Arbex / ESTADAO
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Segundo o secretário da Segurança Pública do Estado, Alexandre de Moraes, o comando da PM de Osasco, por causa dessa série de crimes, "deve ser mudado em breve". Quando questionado se existe grupo de extermínio na polícia, Moraes rebateu: "não existe grupo de extermínio. Existem pessoas que matam".
O Coronel Levi Felix, da Corregedoria da PM, disse que "não dá para saber quantas pessoas estão envolvidas na chacina" e que "é investigada a participação de mais policiais no caso". "É um comportamento abominável", declarou Felix sobre os policiais militares detidos.
Mais presos. Além dos cinco policiais militares detidos na manhã desta quinta, outros dois PMs foram presos em casa, depois de trabalhos de busca e apreensão do caso. Com eles, foram encontradas armas e munição irregulares.
Em Carapicuíba, também foram detidos mais três policiais militares por suspeita de envolvimento em uma chacina que deixou quatro mortos na frente de uma pizzaria da cidade no dia 19 de setembro.