
09 de setembro de 2012 | 03h01
Em Mato Grosso do Sul, o destaque são produtos para montaria. Há dez anos, o diretor do Presídio de Paranaíba, José Carlos Marques, decidiu aproveitar o conhecimento de um preso para fazer selas, chicotes e arreios de maneira artesanal. "Preso até pode falar que é bandido, mas jamais imprestável. Ninguém gosta de se sentir assim. Esse trabalho resgata a dignidade."
No Rio Grande do Sul, detentos da Penitenciária Modulada de Montenegro costuram um dos mais tradicionais produtos gaúchos - a bombacha. Segundo o empresário Tiago Moraes, a ideia original era ter só parte do processo produtivo na prisão, mas com o tempo a empresa detectou talentos da costura e agora emprega 25 homens e mulheres. O investimento até 8% mais caro vale a pena. "Bombacha que sai de lá tem melhor qualidade. O comprometimento e o envolvimento são maiores." / C.B.
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