29 de outubro de 2013 | 02h00
Há movimentos espontâneos que se alastram e outros que ocorrem esporadicamente por emulação de grupos de desordeiros que pretendem legitimar suas ações por algum tipo de reivindicação. Quem estuda o fenômeno ressalta pelo menos um fator explicativo dominante: o comportamento de imitação que se segue a alguma manifestação aparentemente legítima e, principalmente, quando transparece a possibilidade de baixo risco, inação ou tolerância das forças da ordem.
Desordem sem consequência atrai desordem. É normal ver pessoas comuns participando de saques, simplesmente porque o "liberou geral" permitiu liberar seus freios morais. O papel preventivo da polícia é maior e mais importante do que imagina boa parte da sociedade porque constitui uma instituição de vigilância contra a barbárie que está sempre à espreita, mesmo numa sociedade aparentemente normal.
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