
23 de setembro de 2011 | 03h04
A Prefeitura estuda abrir concurso público com o objetivo de escolher propostas para remodelar abrigos de ônibus e relógios nas ruas da capital. A decisão pode ser tomada após sanção do projeto de lei do mobiliário urbano, aprovado anteontem pela Câmara Municipal, o que deve ocorrer em 30 dias.
Os vereadores autorizaram a Prefeitura a escolher uma empresa que venda espaços para publicidade em 43 mil paradas de ônibus e relógios. O faturamento deve ser empregado na reforma do mobiliário existente e na instalação de novos equipamentos, diz a Prefeitura.
O governo também avalia se as regras que vão nortear a licitação do mobiliário serão definidas pelos seus técnicos. Presidente da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) da Prefeitura, a arquiteta Regina Monteiro acredita que os novos equipamentos públicos da capital possam seguir um padrão arquitetônico e de design. "Não dá para ter um único tipo de parada de ônibus em uma cidade tão grande, mas o mobiliário pode ser da mesma família", opina Regina. Segundo ela, pesquisa recente encontrou oito tipos de abrigos de ônibus na cidade.
Reparos. Pontos de ônibus sujos e alguns sem cobertura. Relógios de rua quebrados ou desligados. Esse é o resultado de mais de quatro anos de indefinição sobre a questão do mobiliário urbano na capital.
Segundo a Prefeitura, a cidade tem 19 mil pontos de ônibus e, até agosto, foram feitos 1.909 reparos - a São Paulo Transporte (SPTrans) aplica R$ 8,4 milhões por ano na manutenção. A prioridade é para danos que coloquem em risco a segurança dos usuários. A administração municipal informou também que, dos 295 relógios, 270 estavam funcionando no início de agosto. Porém, por serem antigos, faltam peças de reposição e o conserto pode demorar.
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