
11 de abril de 2012 | 03h04
Segundo as primeiras informações, um dos filhos do magistrado achou o corpo do pai ensaguentado na cama e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que chegou rapidamente ao sobrado. O porteiro do prédio vizinho também teria ouvido tiros e chamado a polícia. Na delegacia, foi lavrado boletim de ocorrência por "morte suspeita", embora a principal hipótese seja suicídio.
O corpo de Adílson de Andrade foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) e, até o início da noite, não havia sido liberado. A investigação sobre sua morte está sendo feita pelo 3.º Distrito Policial, da Ponta da Praia, onde o delegado titular não se pronunciou.
Acredita-se que a morte tenha ocorrido entre 7h e 7h30. Após tocar várias vezes a campainha da casa do pai, um dos três filhos do magistrado entrou e o encontrou morto no andar superior. Ele teria mexido no corpo e apanhado a arma que estava no chão, um revólver calibre 32. No local, a polícia ainda achou dois cartuchos deflagrados e três intactos sobre a cama. E apreendeu um notebook e um celular.
A delegada Ligia Ribeiro de Mello mandou o filho - cujo nome não foi divulgado - fazer exames para verificar se tinha resíduos de pólvora nas mãos.
Currículo. Formado em Direito pela Universidade Católica de Santos (UniSantos) em 1975, Adílson de Andrade começou a carreira de juiz em 1982, depois de atuar como advogado em São Paulo e escrevente do 2.º Cartório de Notas e Ofício, também da capital. Especialista em Processo Civil, ele ingressou no TJ-SP em 2006. Como juiz, atuou em Araçatuba, Iguape, Juquiá, Registro, São Vicente e Cotia, além da capital paulista.
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