25 de agosto de 2011 | 00h00
Os mais saudosos do velho Pacaembu - com a concha acústica - certamente carregam na memória a réplica da estátua de Davi, de Michelangelo, que enfeitava o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho.
Em 1970, com a construção das arquibancadas do tobogã, foram retirados de lá concha e estátua. A estátua ainda ficou por um tempo na frente do estádio, completando o ar clássico de sua fachada.
Quatro anos mais tarde, a peça foi instalada na entrada do então Centro Educativo, Recreativo e Esportivo do Trabalhador (Ceret), na zona leste - hoje Parque Anália Franco. A obra mede 5,5 metros. O Davi original, esculpido por Michelangelo, mede um pouco mais, 5,17 metros, foi feito entre os anos de 1501 e 1504 e é o símbolo de Florença, na Itália.
Esse, porém, não é um exemplo isolado de estátua que mudou de lugar na capital. Outro caso curioso é o do busto do poeta Álvares de Azevedo, que fica na frente da Faculdade de Direito do Largo São Francisco.
O busto foi inaugurado em 1907, com dinheiro arrecadado por alunos da faculdade. Doado à cidade, acabou instalado na Praça da República. Ficou ali até 2006, quando, durante a Virada Cultural, estudantes a arrancaram da praça e levaram para o Largo São Francisco, onde está até hoje.
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