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Descaso com passageiros

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Por Redação
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VIAÇÃO COMETAEm 26/12 meu marido e eu viemos em ônibus da Viação Cometa de Franca a São Paulo. Pagamos, cada um, R$ 75 pela passagem, valor que corresponde ao ônibus executivo. Na rodoviária vimos que o ônibus usado para a viagem era Piccolotur, convencional, sem encosto para as pernas e com reclinação mínima da poltrona. Em momento nenhum fomos avisados de que o ônibus não seria um Cometa, muito menos que não seria executivo. Os passageiros esperavam poder dormir, mas o resultado foi uma viagem péssima e desconfortável. A saída atrasou 40 minutos e acabei chegando em São Paulo às 7 horas, em vez de 6h05 (horário previsto), com dores nas costas e exausta. O SAC da empresa não retorna e o portal Reclame Aqui registra mais de 500 reclamações conta a companhia - nenhuma respondida.MARINA SAAD REIGADA / SÃO PAULOA Viação Cometa informa que, no Natal, usou ônibus extras no trajeto Franca/São Paulo, todos adequados às regras da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), no que diz respeito ao padrão executivo dos veículos (a única diferença foi com relação ao tamanho do ônibus, que oferecia 42 assentos). E se põe à disposição para ressarcir a leitora.A leitora reclama: O ônibus oferecido pode até estar dentro dos padrões da Artesp, mas paguei por um ônibus executivo Cometa e não por um executivo Piccolotur, cujos padrões de conforto são menores. Parece até piada o fato de a palavra piccolotur significar viagem pequena, já que o trajeto Franca-São Paulo dura quase 6 horas. Sinto-me lesada.OBRA EM MOEMABuraco acumula águaEm Moema, a Sabesp vem ampliando a rede de esgotos da região. Na esquina da Avenida Moema com a Alameda dos Jurupis a obra se encontra parada há semanas. Por falta de atenção, formou-se um enorme buraco no local, que está com água parada, criando um foco de mosquitos e exalando um cheiro insuportável de esgoto.NINO PARLINI / SÃO PAULOA Sabesp informa que foi feita a desinfecção da água acumulada no poço, para que não haja proliferação de insetos (o acúmulo de água no local foi causado por um vazamento). Diz que o problema já foi controlado com reparo na tubulação e que o fechamento do poço deve ser concluído até o fim de janeiro, quando a via será liberada. Esclarece que a obra não parou, mas aguardava a equipe técnica que atuava em outro serviço.O leitor comenta: O vazamento foi provocado pela própria Sabesp. O material vazado é esgoto. Passei pelo local e havia escada, latas, garrafas pet e muita água suja. Considerando que o lençol freático é alto na região de Moema, uma contaminação da água subterrânea já esta em curso. Enquanto aguardava a "disponibilidade técnica" para a continuação dos serviços (que devem ter custado muito dinheiro), a Sabesp poderia ter contratado uma empresa de limpeza de fossa para amenizar os danos à saúde pública, pela qual é responsável direta.MORUMBIPraça continua com lixoMais uma vez apelo à Coluna para reclamar do abandono da Praça Mário Garnero, no Morumbi. O mato está alto e sem manutenção, há ratazanas, colchões, pranchas, garrafas, caixas de papelão, materiais de macumba, caixas de som e todo tipo de lixo nessa praça. Desse jeito, a única coisa que o prefeito Gilberto Kassab vai conseguir é acabar com um dos poucos bairros verdes da capital. ALBERTO SINGER / SÃO PAULOA Subprefeitura Butantã informa que, em 28/12, realizou o corte da grama e a limpeza da Praça Mário Garnero, no Morumbi.O leitor contesta: O corte da grama foi feito, porém o lixo continua por toda a praça. Também permanece um vazamento de esgoto que já dura dois anos. Infelizmente, o poder público não aplica nossos impostos de forma coerente. SIMPLIFICAÇÃO Pedágio na ImigrantesUm belo exemplo da falta de bom senso da administração pública é a cobrança de R$ 20,10 no pedágio da Imigrantes (Piratininga / km 32 - sul). Esses 10 centavos incomodam tanto os motoristas como o pessoal das cabines e provocam demora para a travessia. Deveriam retirar esses centavos e incluí-los no cálculo do próximo reajuste (também sem centavos). Acredito que ninguém reclamaria se houvesse a simplificação da cobrança.JACQUES PENNEWAERT / SÃO PAULO

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