PUBLICIDADE

Desafio de grupos de resgate é chegar às áreas atingidas

Por Paulo Sampaio
Atualização:

Uma das maiores dificuldades das equipes de resgate é alcançar as áreas atingidas. A orientação é seguir o relato informal da vizinhança para chegar às vítimas ou o mais próximo delas. Os relatos são assustadores. É comum apontarem para uma vastidão de lama revirada, com restos de casas, móveis, carros e troncos torcidos e dizerem: "Ali tem quatro corpos." "O número exato de vítimas a gente jamais vai saber. Tem casinhas de sapé que ficavam isoladas", diz o tenente-coronel Marcus Duiluo, que coordena a Defesa Civil. A coordenadora de Assistência Social, Rosângela Cassino, reitera que "o principal problema não é logística, mas acesso". "Para chegar ao distrito de Girassol, por exemplo, levava-se 10 minutos de carro. Depois do deslizamento de pedras grandes, demora-se 2 horas, a pé."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.