Derrotados, Padilha e Suplicy são cotados para compor governo

Nomes são defendidos por petistas para chefia da Saúde e das Relações Governamentais, respectivamente

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Por Adriana Ferraz e Diego Zanchetta
Atualização:
Alexandre Padilha e Eduardo Suplicy são defendidos por petistas para chefia da Saúde e das Relações Governamentais, respectivamente Foto: Rafael Arbex/Estadão

SÃO PAULO - O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, derrotado na disputa pelo governo do Estado no ano passado, tem o apoio de parte dos petistas para assumir o comando da Secretaria Municipal da Saúde, em substituição a José de Filippi Júnior. A avaliação interna da gestão petista é de que o ex-prefeito de Diadema e ex-tesoureiro da presidente Dilma Rousseff na campanha de 2009 não tem respondido às demandas da área como era esperado. 

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Na metade do governo, por exemplo, nenhum dos três hospitais prometidos pelo prefeito Fernando Haddad (PT) começou a sair do papel. A construção de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a contratação de médicos para atender nos postos também estão aquém do planejado.

A nomeação de Padilha, além de ajudar a mantê-lo no cenário político, também seria uma forma de acelerar os projetos da pasta que dependem do Ministério da Saúde. Haddad seria simpático à ideia, mas ainda não teria tido o aval do ex-presidente Lula para transformá-la em realidade. 

A nomeação de Padilha, além de ajudar a mantê-lo no cenário político, também seria uma forma de acelerar os projetos da pasta que dependem do Ministério da Saúde Foto: JOSÉ PONTES LUCIO/ESTADAO

Além disso, para tirar Filippi do governo seria preciso antes arrumar outra colocação para o aliado, de preferência no governo federal. Procurado, Padilha disse que não foi sondado para o cargo.

Já o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) foi indicado por alas do PT para assumir a Secretaria de Relações Governamentais ou ainda para ocupar a Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo. Nesta segunda-feira, 12, ao Estado, afirmou que não foi convidado oficialmente, apesar de ter “apreço” e “afinidade” com a gestão.

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