Delegado e agentes da PF são condenados por furto

Os três funcionários públicos são acusados de extorquir e roubar um empresário de Ribeirão Preto

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Por Brás Henrique
Atualização:

O juiz da 4.ª Vara Federal, de Ribeirão Preto, Augusto Martinez Perez, condenou um delegado e dois agentes da Polícia Federal (PF), que atuavam na cidade, a nove anos de prisão em regime fechado e pagamento de multa - e, conseqüentemente, perderão seus cargos. Os três foram condenados por concussão (extorsão feita por funcionário público) e de peculato (furto cometido por funcionário público) contra um empresário da cidade.   Dois deles já ficaram presos preventivamente por um ano e oito meses, mas foram soltos por excesso de prazo na conclusão do processo. O trio ainda poderá recorrer da sentença. Mas o Ministério Público Federal também não está satisfeito e pedirá o aumento da pena dos réus.   Os crimes dos três policiais federais foram descobertos durante a Operação Lince, desencadeada em 2004 para apurar formação de quadrilha de roubos de cargas, adulteração de combustíveis e fraude fiscal. O delegado da PF, César Valdemar dos Santos Dias e os agentes Antônio Francisco Pedro Rollo e Antônio Sérgio de Oliveira Cravo, que haviam sido denunciados em setembro de 2004, foram condenados por Perez.   Dias e Rollo ficaram presos, assim como outros policiais federais, como os ex-delegados José Bocamino e Wilson Alfredo Perpétuo, que respondem vários processos (e algumas condenações) a partir da mesma operação.

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