
23 de julho de 2013 | 02h11
Segundo relatório do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o traficante Agnaldo Aparecido da Silva Simão, o Codorna, foi avisado por policiais do Denarc no dia seguinte sobre a operação.
Castilhone Júnior destacou que, se houve vazamento para fora do seu departamento, a ocorrência não foi intencional.
Seu advogado, João Batista Augusto Júnior, afirma que o aviso aos demais integrantes da sua unidade no Denarc, com cerca de 20 agentes, e ao diretor do órgão, Marco Antonio Pereira Novaes de Paula, faz parte do procedimento necessário para executar a ordem. Procurado por telefone, o diretor do Denarc não foi localizado.
"Não sei como as informações circularam", disse Castilhone ao MPE. "Apesar de duvidar, acho possível que algum dos funcionários da minha unidade que receberam dados sobre a operação e sobre a investigação do Ministério Público tenha conversado com algumas pessoas e isso chegado a alguém mal intencionado", afirmou em depoimento.
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