23 de fevereiro de 2012 | 11h39
SÃO PAULO - O delegado da Delegacia de Turismo (Deatur), Osvaldo Nico Gonçalves, disse nesta quinta-feira, 23, que a motivação de Tiago Faria, que pulou o gradil para rasgar as últimas notas do julgamento das escolas de samba paulista, não está clara. “A mando de quem ele fez isso?”, questionou em entrevista à rádio EstadãoESPN.
O roubo das notas por Faria foi um dos estopins da confusão que interrompeu a apuração das notas dos desfiles das principais escolas paulistanas na terça-feira, 21.
Gonçalves, que estava no Anhembi na terça-feira, 21, afirma que a ação do grupo que tumultou a apuração e deu início a atos de vandalismo que acabaram com 10 presos e carros alegóricos incendiados foi premeditada.
O delegado considera que Tiago tinha “uma missão”, a de tumultuar e diz investigar a mando de quem ele cumpriu essa missão.
Gonçalves afirmou ainda que existem imagens que mostram membros da Gaviões da Fiel fazendo e jogando um coquetel molotov no carro incendiado “porque era verde”, segundo testemunhas.
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