
27 de fevereiro de 2011 | 00h00
Galileu buscava uma indenização da oficina que não teria consertado seu carro. "Não pude participar diretamente. A Justiça não foi feita." Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi pedida autorização para que uma defensora o representasse e não necessariamente a parte tem de se manifestar na audiência. Isso evitou que a audiência fosse na rua, como já ocorreu.
Para o promotor da Infância e da Juventude Wilson Tafner, a necessidade de mudança para outro local é urgente. "Sinto-me constrangido por trabalhar em um prédio público onde grávidas, idosos e deficientes têm de subir 44 degraus para chegar a juízes e promotores", disse ele, defendendo a concentração de órgãos de infância e juventude em um só prédio, com boas condições.
Andressa de Lima, de 26 anos, também penou com a falta de acessibilidade. Ela pleiteava vaga em escola pública com acessibilidade. Seu filho de 6 anos usa cadeira de rodas. Ela teve de deixar a criança no térreo com um parente e descer para vê-lo. "Não tinha como ele subir, um espaço para eu poder dar atenção para ele. Tinha de descer a todo momento. Buscávamos o direito a uma escola acessível em um órgão da Justiça sem acessibilidade."
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