Defesa de Gil Rugai recorre ao STF para que ele fique solto

Na sexta, o STJ determinou que ele seja preso; Rugai é acusado de mater o pai e a madrasta em São Paulo

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A defesa de Gil Rugai recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele fique solto. Na sexta-feira, 21, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ordenou que ele seja preso. Gil Rugai é acusado de matar o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, em 2004.

 

Veja também:

 

PUBLICIDADE

No STF, o caso deve ser julgado pelo ministro Joaquim Barbosa, mas ainda não há uma data para o julgamento. O julgamento feito pela Quinta Turma derrubou a liminar do ministro Arnaldo Esteves Lima, que concedeu liberdade ao acusado em fevereiro deste ano.

 

Gil foi libertado primeiro em 2006, após ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), para aguarda julgamento em liberdade. No final de 2008, no entanto, após se mudar para Santa Teresa (RS), ele teve a prisão preventiva decretada por ter se mudado sem avisar previamente a Justiça. A defesa do estudante entrou com pedido de libertação, alegando que Gil não havia descumprido nenhum pedido da Justiça ao se mudar.

 

O Crime

 

O pai e a madrasta do publicitário foram assassinados no dia 28 de março de 2004, mas os corpos foram encontrados somente no dia seguinte, em Perdizes, zona oeste da capital.

 

No mesmo local onde o casal residia, funcionava uma produtora de vídeo. O vigia disse ter visto Gil Rugai ter saído da casa na noite do crime. Dois dias após, a polícia descobriu que a produtora havia sofrido um desfalque de R$ 100 mil. No dia seguinte, informou que o desvio havia sido dado por Rugai.

Publicidade

 

Depois disso, no dia 6 de abril de 2004, o publicitário se entregou para a polícia, mas alegou inocência. Em abril de 2006, após ficar dois anos e 13 dias preso, Gil Rugai obteve habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. Agora, com a nova decisão, ele vai voltar para prisão.

 

Texto ampliado às 14h02 para acréscimo de informações.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.