
06 de outubro de 2010 | 00h00
Segundo o promotor do Patrimônio Público e Social do Ministério Público de São Paulo Luiz Fernando Pinto Júnior, que recebeu a representação do Sincomflores, está previsto em lei que a verba deve ser usada exclusivamente em obras de infraestrutura. "Também vamos verificar com o Tribunal de Contas (do Estado) se a licitação está sendo feita dentro da lei", disse.
Além do repasse federal, a Ceagesp conta com um recém-criado Fundo de Melhorias - uma taxa de 12% do rateio mensal dos permissionários (que já pagam em média R$ 500 de aluguel, proporcionais aos dias de uso). Em três meses, R$ 18 mil já foram arrecadados para projetos de manutenção.
"Cobram essa taxa aí, mas não tem manutenção. Fora o aluguel que eles recebem das três turmas", diz o varejista Edson Nakamura, há 15 anos no MLP. Apesar das críticas, o presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), José Robson Coringa, defende o fundo. "O pavilhão não está bem, mas o mercado todo também não está. A gente está reformando", diz.
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