Decisão da estadual reforça a dúvida: é cota ou meta?

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Por Carlos Lordelo e Paulo Saldaña
Atualização:

A Unesp aprovou metas de inclusão do programa do governo, mas manteve a dúvida: a universidade vai ter ou não a reserva de vagas para alunos de escola pública? A indefinição explícita sobre o termo - ao contrário da lei federal, que determina a inclusão - é criticada, sob o argumento de que as instituições poderiam não preencher as vagas. Assim, o retrato social, sobretudo em cursos concorridos, não mudaria.O diretor da ONG Educafro, frei David dos Santos, entende que essa política precisa ser implementada com "responsabilidade", para que não haja uma falsa inclusão. "Estamos cobrando que o governo tenha uma comissão para fiscalizar o cumprimento integral dessas metas", disse. Fontes ouvidas pelo Estado indicam que respeitar o porcentual de negros entre os matriculados será o maior desafio.

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