06 de setembro de 2013 | 02h09
É possível, desde que seja uma empresa apenas operacional. Um exemplo de bom funcionamento é a companhia Carris, que atua em Porto Alegre desde a época do Império. A vantagem é que ela funciona como um instrumento técnico da administração. A desvantagem é ter de respeitar regras que o setor privado não tem, como as licitações. Mas isso não é um problema incontornável. O importante é que a Prefeitura, não a empresa, opere o sistema.
Rogério Belda
Não
A empresa pública tem mais dificuldades relacionadas à área de licitações e tende a ser mais engessada do que a privada. Mas o risco central é que uma companhia como essa seja rapidamente sequestrada pela lógica política brasileira e se torne moeda de barganha. Com a CMTC aconteceu isso. Eu acho que seria mais eficiente se a Prefeitura tentasse cobrar das empresas privadas que elas trabalhassem direito.
Rafael Alcadipani
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.