15 de fevereiro de 2015 | 02h01
Já na comissão de frente, a Vila Maria surpreendeu a platéia com um Ford 1936 de luxo que transportava mafiosos. Bem teatral, o grupo interpretou cenas de ação com armas e notas cenográficas. A riqueza de detalhes ficou por conta do abre-alas, que representava o Taj Mahal. A inscrição original foi substituída pela frase "Vila Maria, a maior escola de São Paulo. Deus abençoe o carnaval" em árabe.
Ao longo do desfile, a escola apresentou alas coreografadas, movimentos em alegorias e muita, muita encenação. Em uma delas, a transformação de uma lagarta em borboleta. Em outra, homens, vestidos de lava saíam de um vulcão em erupção. Um casal de atores representou a cena de Jack e Rose no filme Titanic, na qual ela diz que está "voando", e recebeu aplausos e gritos.
Vestidos de negros, jovens e crianças se transformaram em “carvão” na avenida e realizaram acrobacias para o público, que aplaudiu bastante. Outra ala foi composta por cadeirantes. “Fomos tecnicamente perfeitos e no emocional tudo foi positivo. Uma apresentação digna de título”, disse o presidente Adilson José de Souza.
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