13 de janeiro de 2011 | 00h00
Na revisão, ainda estão previstos a canalização e a construção de parques lineares em 34 quilômetros de sete córregos e rios. Outra medida apontada como prioritária é a criação de um pôlder com capacidade para 4 mil m³ e sistema de bombas.
O diretor da Região Metropolitana da Sabesp, Paulo Masato, disse ontem que a falta de investimentos em canalizações é fator fundamental para que Franco da Rocha mantenha-se vulnerável às fortes chuvas. "Existem projetos e obras no Departamento de Águas e Energia Elétrica para a região. A canalização do Juqueri é decisiva para reduzir os danos à cidade", disse. Segundo a Sabesp, o Rio Juqueri já havia alagado Franco da Rocha durante a primeira chuva, na segunda-feira, quando a vazão da Represa Paiva Castro ainda era de 1 m³/s.
O diretor da Hisdrostudio Engenharia, Aluísio Canholi, empresa responsável pela revisão do plano diretor, afirma que, hoje, sem os reservatórios artificiais, Franco da Rocha é vulnerável a chuvas de porte médio, de 40 a 60 mm. O investimento em todos os piscinões custaria cerca de R$ 600 milhões ao governo do Estado. "Franco da Rocha sempre esteve embaixo d"água e por isso os piscinões são necessários", diz.
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