PUBLICIDADE

Curiosidades da metrópole

Por Edison Veiga
Atualização:

PARA CONHECERPequenas vilas cheias de história

PUBLICIDADE

Quando São Paulo vivia o início de sua industrialização, nas primeiras décadas do século 20, nasceram as vilas operárias - conjuntos de moradias simples para abrigar os funcionários das fábricas. A mais antiga, construída entre 1911 e 1916 pelo industrial Jorge Street, é a Vila Maria Zélia, no Belenzinho. No auge, viviam 2,1 mil pessoas em suas 200 casas. Hoje a população é de 600 moradores.

Não é a única vila que sobreviveu aos tempos. Fica no Bexiga a peculiar Itororó - chamada de surrealista pelo escritor Mário de Andrade. Bastante degradada, ela tem lá suas extravagâncias, como carrancas femininas, colunas gregas e a primeira piscina de uso público de São Paulo (hoje desativada). A estranheza foi idealizada pelo empreiteiro e comerciante português Francisco de Castro. Acredita-se que as colunas, janelas redondas vitrais e esculturas (como a da foto) tenham sido adquiridas da demolição do Teatro São José, que ficava onde hoje está o Shopping Light, no centro. Na Luz, estão outros exemplos de vilas: a Economizadora e a dos Ingleses. Dia 23, um tour percorrerá esses pontos históricos - informações no tel. (11) 3078-2906.

Releituras visuais. O Viaduto do Chá coloridão é uma das 21 obras em exposição até 30 de junho, no Casarão Brasil (Rua Frei Caneca, 1057). Poética Diversidade Paulistana traz ícones urbanos sob efeitos inusitados.

INTERROGAÇÕES

Maio é mesmo o mês das noivas?

De acordo com o IBGE, o mês em que mais se casa na cidade é dezembro. O último levantamento completo, de 2008, mostra que maio ficou apenas na quarta colocação, com 5.635 cerimônias, ante 8.627 em dezembro. Agosto - com sua fama de mau agouro - apareceu em décimo (apenas 4.361 uniões civis).

Publicidade

Em São Paulo ainda existem índios morando em aldeias?

São três as aldeias dentro do município, todas da etnia guarani m"bya: a Jaraguá, no pico homônimo, e a Tenondê Porã e a Krukutu, no distrito de Parelheiros.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.