O ajudante de pedreiro Edson Siqueira dos Santos, conhecido como Kimbau, de 27 anos, foi absolvido pelo assassinato da industriária Mônica Tamer Cruz de Almeida e condenado a seis anos e oito meses de prisão em regime semi-aberto pela tentativa de homicídio contra Renata Borelli. Os dois crimes, assim como a tentativa de homicídio contra Maria Aparecida de Campos, aconteceram em 2005 e ficaram conhecidos como o "caso da estagiária". Esse foi o último júri dos acusados envolvidos nos episódios. O julgamento aconteceu no Fórum de Santos das 13 às 18 horas desta terça-feira, 9. Veja também: Autor de crime planejado por estagiária é condenado em Santos Cúmplice de assassinato é condenado a 16 anos em Santos Cúmplice de ex-estagiária em crimes pega 17 anos de prisão Ex-estagiária acusada de matar colega é condenada a 30 anos Todas as notícias sobre o caso da estagiária Condenada em agosto a 30 anos e 4 meses de reclusão pelos três crimes, a ex-estagiária de Administração de Empresas, Carolina de Paula Farias, de 25 anos, planejou os assassinatos com o objetivo de ser efetivada na empresa Petrocoque, em Cubatão, e assim ficar mais próxima de seu ex-amante, marido de Maria Aparecida. Todos os outros comparsas de Carolina foram condenados a penas que variam de 16 a 26 anos de reclusão. De acordo com o advogado de Santos, Paulo Roberto Costa de Jesus, o resultado foi favorável ao seu cliente porque o júri entendeu que a sua participação foi "de menor valor ofensivo". "Ele estava no carro dirigido por Carolina e não foi ele quem atirou na Renata. Já com o assassinato de Mônica Tamer ele não tinha nada a ver". A tentativa de homicídio contra Renata Borelli aconteceu em 18 de novembro de 2005. Ela saiu da indústria dirigindo seu carro com destino a São Bernardo do Campo, onde mora, e sofreu um atentado a tiros na altura do quilômetro 34 da Via Anchieta, já no trecho de planalto da rodovia.