25 de agosto de 2011 | 00h00
Sempre que temos uma criança em situação de risco, temos uma família em risco. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê o atendimento às famílias, com inclusão em programas sociais, atendimento de alcoolismo e a dependentes de drogas, orientação psicológica e social. Não adianta criminalizar a pobreza, como a polícia fez ao prender as mães. Isso só agrava a situação, porque em muitas famílias são as mães sozinhas que sustentam os filhos. A legislação também trata da atuação integrada entre os órgãos públicos e as entidades, o que jamais ocorreu. Não adianta querer culpar as crianças!
É VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO ESPECIAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DA OAB
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