04 de fevereiro de 2013 | 02h02
O crime aconteceu em 23 agosto de 2011 e a sentença foi dada na sexta-feira. Inicialmente, ele seria julgado por homicídio, mas se concluiu de que seu objetivo maior era roubar.
Segundo a juíza Isaura Cristina Barreira, da 30.ª Vara Criminal, Rossetti "queria o carro (de Bozola, um Honda Civic), matou as vítimas por isso e para assegurar que ficaria com ele sem a intervenção das vítimas".
Quando cometeu o crime, Rossetti era hóspede de Bozola há uma semana. Ele chegara a manter relações com Bozola devido a vantagens que o analista lhe oferecia, como o uso do carro. "O réu agiu friamente, pois apesar de tanto sangue e horror no apartamento, ainda teve a coragem e escrever com sangue e café nas paredes", escreveu. Na sentença, a juíza interpreta a inscrição na parede como indicação de um crime homofóbico, no qual foi usada "violência desmedida".
Pela investigação, Rossetti dopou Bozola e Rezende antes de matá-los a facadas. "Vendo que ambos estavam mortos, procurou fugir e apagar os vestígios de sua estadia ali, a fim de não ser tido como autor intencional das mortes", diz a juíza na sentença. Rossetti já está preso e, de acordo com a juíza, não poderá recorrer da condenação em liberdade. / ARTUR RODRIGUES
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