PUBLICIDADE

Criança cai em córrego e desaparece na zona sul de SP

Buscas foram suspensas e serão retomadas pela manhã desta sexta; mãe está em estado de choque

Por Ricardo Valota
Atualização:

O garoto Carlos Eduardo Ferraz Oliveira, de 7 anos, está desaparecido desde às 20h30 de quinta-feira, 6, após cair em um córrego na região do Jardim Neide, região do Parque Santo Antonio, na zona sul da capital paulista. Equipes dos bombeiros fizeram buscas pela região, mas a operação foi suspensa por volta da 0 hora desta sexta-feira devido a falta de visibilidade. As buscas serão retomadas pela manhã.   Carlos Eduardo estava acompanhado do irmão Felipe Augusto Ferraz Oliveira, de 11 anos. Eles estavam em uma escadaria próximo da casa onde moram, na rua Maria Batista, uma travessa da Estrada do MBoi Mirim, esperando pela mãe, que tinha ido até a casa de uma tia  buscar comida. Segundo Felipe, seu irmão viu uma bola passando pelo córrego e foi atrás para pegar. O garoto parou na beirada da escada e, ao tentar voltar, escorregou e caiu no córrego.   O nível da água tinha subido por causa da forte chuva que atingiu a capital durante a noite. Felipe afirmou que ainda conseguiu pegar em uma das mãos de Carlos Eduardo, mas, por causa da força da água, o irmão escapou. Agarrando-se na vegetação ao lado do córrego, Felipe foi salvo por dois moradores que passaram no local.   A mãe, avisada pelo filho mais velho do ocorrido, está em estado de choque. Segundo os moradores da região, há muitas crianças que moram naquelas ruas e há necessidade urgente de se construir um muro no córrego.   Pirajuçara   Uma história muito parecida ocorreu no dia 11 de novembro deste ano. Alexandre Isaac Mendes de Oliveira, de 8 anos, brincava com colegas e correu até o córrego Pirajuçara, na divisa com Taboão da Serra, atrás de uma bola.   O menino acabou caindo no córrego e desapareceu. O corpo dele foi encontrado três dias depois pelos bombeiros no rio Pinheiros, próximo à ponte Cidade Universitária, região sudoeste da capital paulista.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.