
24 de julho de 2007 | 14h54
O vice-presidente técnico da TAM, Ruy Amaparo, acompanhou nesta terça-feira, 24, vistoria dos deputados da CPI da Crise Aérea ao Centro Tecnológico da TAM , em São Carlos. Durante a visita, os deputados informaram que irão pedir a realização de uma acareação entre as autoridades aeroportuárias - Infraero, Aeronáutica, Anac - e a TAM e não puderam vistoriar uma aeronave A-320, que estava prevista para ser trazida ao local. Veja Também: Uma semana depois, apenas 68 vítimas são identificadas Lista de vítimas do acidente do vôo 3054 O local do acidente Quem são as vítimas do vôo 3054 Histórias das vítimas do acidente da TAM Galeria de fotos Opine: o que deve ser feito com Congonhas? Cronologia da crise aérea Acidentes em Congonhas Vídeos do acidente Tudo sobre o acidente do vôo 3054 Segundo a TAM, a aeronave está em São Paulo e não pôde deixar a cidade em decorrência dos problemas da última segunda-feira, no aeroporto da capital paulista. De acordo com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente interino da CPI, a acareação será feita após a análise das duas caixas pretas obtidas na aeronave. O objetivo da acareação é tentar apurar possíveis contradições entre elas, em relação ao acidente com o Airbus, ocorrido na semana passada. Os deputados pediram prioridade para o envio dos registros do avião acidentado na semana passada e, em seguida, dos aviões usados recém-adquiridos pela TAM e, por fim, dos demais aviões incorporados à frota. A aeronave acidentada passou apenas por uma manutenção para troca do estofado na unidade da TAM de São Carlos e todo o "check-up mecânico" foi feito ainda em Xangai, na China, de onde foi trazida a aeronave. No fim da visita, Amparo reafirmou aos jornalistas a certeza de que o Airbus 320, que se acidentou semana passada, tinha condições técnicas de vôo e de pouso no aeroporto de Congonhas. "Temos absoluta confiança que o produto da Air Bus é excelente, a ponto de não ter gerado problema algum de projeto", afirmou o executivo da TAM. "Tenho certeza que o vôo é seguro, porque na hora que o fabricante homologa o avião,há várias autoridades envolvidas no processo", concluiu. Texto atualizado às 15h26
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