24 de março de 2013 | 02h02
Apelidado de "corretor de sonhos" pelos amigos "clientes", foi Vasques quem descobriu as salas ocupadas pelo Estúdio Lâmina, no número 108 da Avenida São João. O Estúdio, descrito como "espaço polimorfo" por Luciano Cortaruas, seu idealizador, funciona como galeria, residência artística e ateliê.
Por lá já passaram diversos artistas do Brasil e do mundo. "Viemos para o centro buscando essa pulsão. Somos impactados por tudo que acontece aqui", conta Jade Rainho, poeta e integrante do Lâmina. E a intenção, segundo ela, é também intervir no espaço ao redor, apresentando o que é produzido ao público que habita e circula por ali. "Não tem isolamento. Este é um lugar para trocar."
O estúdio é apenas um dos diversos espaços ocupados por artistas na região do Anhangabaú. De cabeça, Jade consegue lembrar de pelos menos outros quatro grupos que estão por perto. Segundo Cortaruas, a proximidade não é aleatória. "Temos de criar novos circuitos de circulação da cultura. Preencher espaços vazios, ocupando-os com arte, cultura e novas ideias." /J.D.
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