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Corregedoria investiga PMs por suposta venda de dados para o PCC

As investigações do órgão apontam que os dados teriam sido repassados por R$ 8 mil e teriam vazado do 35 º Batalhão da PM, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo

Por Felipe Tau - O Estado de S. Paulo
Atualização:

Atualizada às 12h10

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SÃO PAULO - A Corregedoria da Polícia Militar investiga se policiais venderam uma lista com dados de 100 PMs, com nome e endereço, a criminosos da facção criminosa PCC, que teriam utilizado o material para cometer ataques contra agentes e seus familiares. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, as investigações do órgão apontam que os dados teriam sido repassados por R$ 8 mil e teriam vazado do 35 º Batalhão da PM, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. 

Em agosto, de acordo com a Folha, agentes penitenciários recolheram o celular de um detento ligado ao PCC com informações de policiais, levando a Corregedoria a fazer uma busca no 35 º Batalhão dias depois. Três computadores de onde a lista teria saído foram recolhidos.

As informações sigilosas, usadas pela polícia para convocar PMs em situação de urgência, teriam sido compartilhadas pelos criminosos por meio da rede social Facebook.

Em nota, a assessoria de comunicação da PM informou que irá se manifestar apenas quando as investigações estiverem concluídas. "O fato está sendo apurado pela Corregedoria sob sigilo, em virtude das informações envolverem Policiais Militares e ser necessário apurarmos a autoria. Ao término da apuração, a Polícia Militar irá manifestar-se oficialmente", diz o comunicado.

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Paraisópolis. Durante operação para prender criminosos e sufocar o tráfico na favela de Paraisópolis, na zona sul da capital, a PM encontrou uma outra lista com nomes de 40 policiais supostamente marcados para morrer. A Operação Saturação começou na comunidade no dia 29 de outubro e prendeu 46 pessoas até as 6h desta terça-feira, 13.

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