20 de outubro de 2011 | 03h05
A informação é do delegado-geral da Polícia Civil, Marco Carneiro Lima, e os alvos da investigação são os policiais que estavam de plantão na noite de sábado, dia em que o rapaz foi sequestrado. Baleado no mesmo dia pelos bandidos, Alípio morreu anteontem em um hospital de Diadema, no ABC. O enterro aconteceu ontem no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra.
A irmã dele, a técnica em Radiologia Karina Fogaça, de 30 anos, divulgou o sequestro de Alípio em sua página no Facebook, com o objetivo de conseguir informações sobre o paradeiro do rapaz. Alípio foi sequestrado na frente de casa, em Pedreira, zona sul da capital paulista, às 21h15. Vizinhos viram quatro homens em um Celta preto abordando o metalúrgico. A família chegou ao 98.º DP 45 minutos após o crime. "Os policiais falaram que era preciso esperar 24 horas para registrar a ocorrência", disse a corretora de imóveis Márcia Fogaça, de 35 anos, prima de Alípio. Segundo ela, só foi feito BO de desaparecimento.
"Quando uma família chega na delegacia e fala que o parente estava na frente de casa e foi levado por outras pessoas, para mim isso é sequestro", afirmou o delegado-geral. "Em caso de dúvida, os policiais deveriam ter entrado em contato com os seus superiores."
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