20 de outubro de 2008 | 11h10
Uma mulher de 39 anos, portadora de cardiopatia congênita, foi a primeira a receber um dos órgãos doados pela família da adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, na manhã desta segunda-feira, 20. O transplante foi feito no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, na zona sul de São Paulo. Outros dois órgãos da adolescente foram para o hospital: pâncreas e rim. No entanto, ainda não há informações sobre quem iria recebê-los. Veja também: Corpo de Eloá será enterrado em cemitério de Santo André Lindemberg teme ser morto na cadeia e advogada fará a defesa Saiba como foi o fim do seqüestro Confira cronologia do seqüestro Galeria com imagens do seqüestro Todas as notícias sobre o caso Imagens da negociação com Lindemberg Alves I Imagens da negociação com Lindemberg Alves II Eloá, 'uma menina falante'; Lindemberg, 'um trabalhador' Seqüestro em Santo André é o mais longo registrado em SP O coração de Eloá chegou às 5h15 no hospital. O procedimento, que começou por volta das 3 horas, foi comandado pelo cirurgião Dr. José Pedro da Silva e terminou às 8h30, segundo informações do hospital. A família de Eloá decidiu doar os órgãos da menina, que teve a morte cerebral anunciada na noite de sábado. Eloá foi vítima do mais longo seqüestro em cárcere privado do Estado de São Paulo. Mantida refém pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, de 22 anos, ela levou dois tiros após a polícia invadir o apartamento - às 18h08 da sexta-feira, 17. Lindemberg está preso no CDP de Pinheiros.
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