22 de fevereiro de 2013 | 02h07
Segundo o Procon, foram encontrados pães árabes vencidos em abril de 2012, leite vencido em janeiro de 2013 e vários tipos de carne também com validade expirada e em processo de decomposição. Alguns alimentos estavam estocados e outros eram usados no momento da vistoria, de acordo com os fiscais.
Os oito agentes que participaram da operação também visitaram o bar da piscina, mas não encontraram irregularidades no local. O gerente do hotel foi conduzido à 12.ª Delegacia de Polícia (DP) e poderá responder por crime contra o consumidor.
As cozinhas não foram interditadas, mas o hotel será multado em 100 mil unidades fiscais de referência do Estado do Rio (Ufirs-RJ), o que corresponde a R$ 240.660. O Copacabana Palace terá 15 dias para contestar o valor, mas não terá direito a negar a infração.
Segundo o Procon, a multa poderia variar de 200 a 3 milhões de Ufirs-RJ - valor entre R$ 481,32 e R$ 7.219.800. Para definir o valor são levadas em consideração a natureza da infração e a condição econômica da empresa multada, entre outros aspectos.
Em nota, o Copacabana Palace afirmou que "algumas irregularidades foram encontradas e todas as medidas corretivas já foram colocadas em prática". "O hotel tem como objetivo ser exemplar em todos seus procedimentos" e "reafirma seu compromisso com a excelência dos seus serviços", diz a nota. O hotel diz também que apoia "a iniciativa das inspeções realizadas pelos órgãos oficiais".
Luxo. Inaugurado em 1923, o Copacabana Palace tem 241 quartos e é o hotel mais famoso do Rio. A diária mais barata para um casal é de R$ 1.446,50, segundo o site do estabelecimento.
Existem dois restaurantes abertos até mesmo para o público que não está hospedado. No Pérgula, o prato salgado mais barato é a omelete (R$ 28) e o mais caro, a peixada à brasileira (R$ 94). O Cipriani, onde só é permitido ingressar para almoço e jantar vestindo traje esporte, tem preços mais altos.
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