Contaminação no Barão de Mauá vai parar na OEA

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Por Redação
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A Organização dos Estados Americanos (OEA) pode decidir o destino das 1.762 famílias que moram no Condomínio Residencial Barão de Mauá, em Mauá, na Região Metropolitana. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos decidiu avaliar o mérito da denúncia contra o Estado brasileiro feita pelo advogado Aurélio Okada, que representa 531 famílias do condomínio.O conjunto foi construído sobre um depósito de resíduos industriais, fato revelado em 2001, após uma explosão causada por gases inflamáveis matar um homem. Se o caso for adiante, o Brasil pode ser condenado a indenizar as famílias. No Barão de Mauá vivem hoje cerca de 7 mil pessoas. São 77 edifícios - 55 dos quais habitados e 22 que deixaram de ser concluídos por decisão judicial.O Estado argumenta que o caso ainda não cabe à OEA porque os recursos internos não foram esgotados. Em 2006, a juíza Maria Lucinda Costa, da 3.ª Vara Civil de Mauá, declarou como culpadas a fábrica Cofap, que usou a área por décadas como depósito de lixo industrial, as construtoras Soma e SQG e a prefeitura de Mauá. As rés recorreram. / EDISON VEIGA

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