
04 de novembro de 2010 | 00h00
Os integrantes da Câmara Especial do Meio Ambiente do TJ-SP acolheram o recurso por unanimidade. A decisão, de 14 de outubro, só foi divulgada ontem. Segundo o voto do relator, desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, os problemas apontados pelo MP não justificam a paralisação total, "bastando a adequação capaz de atender ao que todos dizem querer, ou seja, a proteção ao meio ambiente". Ainda de acordo com o voto, nada impede que a qualquer momento do processo, diante de provas, o juiz reavalie a situação da execução do projeto.
O plano prevê uma praia artificial de 1 quilômetro linear, onde a população poderá banhar-se em um piscinão - no mesmo sistema adotado em Ramos, no Rio. Um dique deve separar a água dos banhistas da represa. Periodicamente, comportas serão abertas para que as águas do piscinão sejam renovadas.
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