16 de janeiro de 2008 | 19h58
O Conselho Deliberativo do Masp divulgou nesta quarta-feira, 16, um comunicado em que se diz surpreendido pela solicitação do Ministério Público de São Paulo de interditar o museu. A interdição vale até que sejam atendidas as exigências de segurança do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru). Vistorias no museu detectaram material combustível nas áreas administrativas, irregularidades nas instalações elétricas, pisos inflamáveis, falta de saída de emergência e falta de alarmes de incêndio. Leia abaixo o comunicado na íntegra: "O Conselho Deliberativo do MASP em reunião permanente desde o furto das obras, já recuperadas, foi hoje surpreendido por notícia divulgada pela mídia de uma solicitação do Ministério Publico à Justiça de fechamento do Museu e transferência imediata do seu acervo em função de supostas condições inadequadas de segurança. Estamos tomando as atitudes judiciais necessárias, porém sentimo-nos na obrigação de esclarecer à imprensa e à opinião pública sobre este fato inusitado: 1. Quanto às questões de segurança contra furto já foram tomadas todas as medidas e o Museu hoje, com certeza, é o mais seguro deste país. 2. Em relação às questões aventadas no pedido do Ministério Público sobre segurança dos visitantes e de prevenção de incêndio, temos tido contatos com o CONTRU, com quem assinamos em 09 de janeiro de 2008 um Termo de Ajuste e Obrigações para aprimoramento, com prazos definidos, que estão sendo rigorosamente cumpridos. 3. Estamos, portanto, absolutamente tranqüilos quanto às questões de segurança e seu cumprimento. Não entendemos a atitude do Ministério Publico - esta sim pondo em risco o precioso Acervo do MASP - sem levar em conta o Termo de Ajuste celebrado com o CONTRU e as medidas de segurança já tomadas. Confiamos na serenidade da Justiça de São Paulo para analisar o fato."
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