11 de agosto de 2011 | 00h00
A internação compulsória de crianças e adolescentes já está em prática no Rio. Na capital paulista, uma proposta também está em estudo: a ideia é que a ação seja precedida de avaliação de assistentes sociais e seja autorizada pela Justiça.
"Quando o rito determinado em lei é seguido, não há problema. O que nos preocupa é delegar o poder de decisão para policiais", afirmou Paiva.
No Rio, a atuação é dividida em três fases: recolhimento das crianças e adolescentes das ruas, triagem e decisão judicial pela internação.
A cartilha lançada ontem pelo CFM traz recomendações para profissionais - de remédios que podem ser indicados aos pacientes, passando pela identificação de casos de urgência e overdose, como lidar com a abstinência, até recomendações sobre intervenções psicossociais.
Assuntos polêmicos foram deixados de lado, como é o caso da redução de danos. "O CFM somente pode recomendar aquilo que está previsto em lei. No caso de crack, alguns países recorrem à maconha. Não falamos sobre isso nem sobre a oferta de cachimbos, usados para o consumo do crack", observou.
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