PUBLICIDADE

Conselho de engenharia quer investigar obra em igreja

Não há informações precisas sobre reforma que teria sido feita no local em novembro de 2008

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O desabamento do teto da Igreja Renascer - que deixou pelo menos nove mortos e mais de 100 feridos - também será investigado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (Crea-SP). A sede da Igreja Renascer teria passado por reformas recentes, segundo testemunhas. O Crea quer apurar em quais condições foram feitas as reformas e quem são os engenheiros responsáveis pelo processo. Veja também: Após desabamento em igreja, Kassab quer secretaria especial Liberado trânsito na Rua Lins de Vasconcelos Casal Hernandes divulga nota sobre desabamento Igreja Renascer divulga lista das vítimas do desabamentoGaleria de fotos: imagens do local e do resgate às vítimas   Um funcionário da igreja chegou a afirmar que o local havia passado por uma reforma em novembro de 2008. No entanto, a informação foi negada oficialmente pela Igreja Renascer. O teto desabou por volta das 18h50 do domingo, 18, quando fiéis saiam de um culto e outros chegavam ao local. A igreja tem capacidade para receber até 1.800 pessoas e cerca de 400 estariam no local na hora do desabamento. "É importante aguardarmos a apuração das causas do acidente pelo Instituto de Criminalística, para, então, tomarmos as decisões cabíveis. A divulgação dos laudos técnicos emitidos pelos órgãos competentes e de eventuais punições do Crea-SP não trará de volta a vida dos inocentes, mas adverte para que essa situação não venha a se repetir em recintos semelhantes ou qualquer outro tipo de edificação", afirma em nota o superintendente do Crea, o engenheiro civil Ademar Alves do Amaral. Caso fique comprovado que houve irregularidades na reforma, o responsável poderá responder por processos criminais e civis. Além disso, os engenheiros responsáveis poderão ter o registro cassado. A expectativa do Crea é que as investigações do Conselho durem até seis meses, segundo a nota divulgada na tarde desta segunda.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.