11 de dezembro de 2011 | 03h05
Em geral, é permitido trabalhar usando computador e telefone, ou exercer atividades que não aumentem o fluxo de pessoas no prédio. "Hoje é muito comum moradores fazerem comida em casa para vender. Quando o gás não é individualizado e cobrado diretamente no condomínio, isso pode causar problemas", diz Angélica Arbex, gerente da Lello Condomínios. O mesmo vale para o consumo de água. "A atividade em questão não pode gerar custos a mais para os vizinhos."
Propaganda. As convenções também costumam proibir qualquer tipo de propaganda ou anúncio da atividade com o endereço do prédio. "É preciso tomar muito cuidado para não desvirtuar o uso original do imóvel", explica o consultor jurídico Márcio Rachkorsky.
Foi exatamente isso que aconteceu em um tranquilo prédio da Granja Julieta, na zona sul. "Um dos moradores abriu no apartamento um verdadeiro escritório, que tinha até secretária", conta a síndica Suely Rodrigues, de 57 anos.
O esquema foi descoberto porque os funcionários dessa unidade começaram a ter problemas na portaria. Todos os dias, quando chegavam para trabalhar, recusavam-se a usar o crachá de visitante do prédio. E isso causava discussão com os porteiros, que levaram o caso à síndica, que foi averiguar. "Ele tinha até office boy que ficava aguardando no térreo do prédio. Notificamos por carta a irregularidade e ele teve de desmontar a estrutura rapidamente. Ele sabia que estava errado." / V.F
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