
17 de dezembro de 2012 | 02h06
Entre 2006 e 2008, em plena crise aérea e com o trauma do acidente com o avião da TAM, que matou 199 pessoas em julho de 2007, Congonhas restringiu a movimentação de pousos e decolagens e perdeu 5 milhões de passageiros - de 18,4 milhões em 2006 para 13,6 milhões em 2008. No ano seguinte, o movimento ficou estável e depois passou a crescer, atingindo os 16,7 milhões em 2011.
Já Cumbica deve ganhar passageiros. Em 2011, fechou o ano com 30 milhões de usuários, recorde absoluto. Este ano, as projeções da concessionária GRU Airport são de 33 milhões de passageiros. Em 20 anos, quando termina o período de concessão, a expectativa da GRU Airport é de que Cumbica seja um aeroporto apto a receber 60 milhões de passageiros anuais.
"Guarulhos cresceu bastante, é um ganho de 10% em número de passageiros. Mas Congonhas está estagnado, porque as duas grandes empresas que operam lá, Gol e TAM, estão colocando o pé no freio", explica o engenheiro aeronáutico e professor da Poli-USP Jorge Leal Medeiros. Juntas, Gol e TAM são responsáveis por quase 90% dos voos em Congonhas. / N.C.
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