
29 de junho de 2012 | 03h05
A juíza Rosana Ferri Vidor, titular da 2.ª Vara Federal Cível em São Paulo, cancelou o processo, alegando que os três grupos de vizinhos que haviam entrado com a ação em 2010 não apresentaram um documento que comprovasse que realmente representavam os moradores.
Os presidentes das associações de moradores alegam que os 60 dias dados pela Justiça para regularizar a situação não foram suficientes. "Preciso de 30 dias para convocar os associados e mais 15 dias para levar os documentos ao cartório. Se faltar algo, são mais 15 dias. Os 60 dias que a Justiça deu são pouca coisa", afirma o presidente da Associação dos Verdadeiros Amigos e Moradores do Jardim Aeroporto, Eduardo Moreira.
Em resposta ao pedido, a juíza escreveu que "houve prazo mais do que suficiente para que todas as associações autoras regularizassem suas representações judiciais." Na ação, moradores pediam que o aeroporto passasse a abrir uma hora mais tarde - às 7 horas, para reduzir os transtornos no entorno. Também se exigia que as empresas aéreas instalassem, no aeroporto, equipamentos que reduzem o barulho das aeronaves e, nos prédios vizinhos, janelas antirruído.
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